segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Nunca Mais

Mulher depois dos 45

 Hoje é  dia 12 de julho de 2022, um ano onde muitas coisas estão acontecendo, muitas mudanças...

Mas  nesse momento  estou aqui, nesse inicio de madrugada, para registrar  algo que tenho observado por estes dias...algo que na verdade eu tenho vivido, e por conta disso, quero deixar registrado ...

Uma mulher é definitivamente diferente de um homem, e em suas muitas fases da vida isso fica muito aparente. Pode soar preconceituoso mas é uma realidade a ser encarada.

Indo direto ao assunto do post ...uma mulher quando chega a casa dos 45 anos tem que encarar certas realidades e lidar com elas de maneira sábia...a vida muda...

Eu mesma já cheguei nos meus 48 e posso expresar que em três ou mais longos anos de observação finalmente concluí  o seguinte:

- ninguém quer ouvir você falar...

Vou ser clara e falar mais alto pra você ouvir:

-NINGUÉM QUER OUVIR A SUA FALAÇÃO MAIS...

-ESQUECE O DESEJO DE SER OUVIDA, O DESEJO DE ATENÇÃO...NINGUÉM VAI TE DAR ATENÇÃO...

Mulher depois dos 45, é outra coisa...e se vc não encarar a realidade disso...você vai se frustrar e ficar falando sozinha o tempo todo, e consequentemente se frustar ainda mais...

Agora observemos...

Quando vc está na flor da idade tidos querem te ouvir...e vc a maioria das vezes não tem nem o que falar...

Quando se é jovem e se pode destilar alguma sabedoria inocente dos lábios...todos querem escutar...

Tudo contribui para isso: a beleza fresca, o sorriso cativante, a jovialidade de idéias novas e a graciosa falta de experiência...tudo isso é um charme...

Quando você passa dos 45 anos ( ou até antes...estou sendo generosa mas pode acontecer dez anos antes) ninguém mais que te ouvir falar...

Acabou a jovialidade, acabou a beleza cativante, acanou a inocência graciosa, acabou a expressividade que atrai ouvidos e sorrisos, vc agora é uma mulher velha e a sua falação é irritante...

Essa é a palavra: irritante...

adjetivo de dois gêneros
  1. 1.
    que leva a um estado de irritação, por vezes próximo ao da cólera; enervante, irritativo.
    "uma voz i."
  2. Enervante, maçante...

Essa é a palavra que define a sua falação, ou a sua tentativa de falação...
Na verdade, vc é uma mulher que está numa idade em que poucas palavras são necessárias pra resolver as coisas e a sua presença num determinado lugar já incomoda de tal forma que as pessoas já querem se livrar de você ,antes que vc abra sua boca pra falar, explicar, exigir, cobrar...
Todos tem verdadeira ojeriza de mulher velha falando, explicando, expressando...

Há porém algumas vezes que vc pode até ser ouvida:

1. Quando vc está fazendo uma explanação de algo referente a sua profissão, ou seja, transmitindo conhecimento prático (muito prático) que pode acrescentar solução e esclarecimento...mas isso somente relacionado a sua profissão...

2. Quando vc está fofocando...isso mesmo...falando da vida de alguém e matando a curiosidade alheia...

É muito comum que as pessoas adorem ouvir fofocas e disse me disse sobre a vida dos outros...e quando uma mulher acima dos 45 faz isso, o faz com "autoridade" necessária para convencer o ouvinte.

É por isso que muitas mulheres acima dos 45 se tornam hábeis fofoqueiras...porque é uma maneira de continuar sendo ouvidas...

Fora esses dois quesitos...ninguém quer mulher velha tagarelando, fazendo piada, imitando moçoilas, zanzando a toa, emitindo opiniões, fazendo graça, chamando atenção. 

Uma outra maneira de ser ouvida é quando se fala não de si mesma...mas das coisas de Deus...

Falar de Cristo, de graça e salvação, vida e libertação, são  coisas que vem da sabedoria que é dada por Deus e mesmo assim, não exigem falação irritante...

Priscila Tosta





quinta-feira, 26 de maio de 2022

Pecado Documentado\Estratégia Demoníaca

 


O pecado documentado : a mais nova armadilha de Satanás…

Hoje em dia, tenho observado que há algo novo e estranho acontecendo na vida de muitos cristão de duplo ânimo...aqueles que um dia estão efusivos na presença de Deus e na comunhão com os irmãos ...e no outro estão desiludidos, desapontados, desanimados e outros "des" mais...

Muitas pessoas entram nas igrejas com um único objetivo e um único pensamento: achar um lugar de acolhimento e amor..estão certas... Afinal em que outro lugar poderiam encontrar tais expressões de amor? 

Estamos lidando com algo novo dentro da igreja mas que mexe com algo que é muito velho..

Algo novo são as redes sociais e seu alcance e sua falta de privacidade…

Algo velho é o que podemos chamar de : reputação, ou testemunho ou seja lá como for denominado,

mas que na verdade é a  conduta exigida do crente...dentro da igreja e também fora dela..

Essa conduta, é uma exigência humana, inclusive do mundão, que deseja ver um posicionamento

mais puro mais cuidadoso de quem está inserido em uma igreja evangélica...


 Eu chamo este artigo de “pecado documentado”, por acreditar, ver e comprovar que

isso está acontecendo em nossos dias e, se torna muito comum, porém pode ser um

prato cheio para destruir qualquer reputação ou testemunho que alguém tenha construído

dentro de seu ministério pessoal e seu ministério público.


Sou muito avessa às redes sociais...acho-as um lugar invasivo e floreado de imagens que

não condiz com a realidade…mas estão aí... as pessoas de forma esporádica ou frequente as acessam...

e observam a vida de seus conhecidos, amigos e também ...irmãos de igreja.

Observo também que o próprio algoritmo já faz o papel de delator…indicando as últimas postagens e

orientando a navegação.


É comum que quando estamos frequentando uma igreja, tiramos fotos, selfies e também

filmamos um momento importante de:


  • contar um testemunho, 
  • de “louvar um louvor”, 
  • da participação em algo que faz parte do andamento do culto,
  • e até mesmo uma oportunidade de ministração…que nos foi dada

Todos esses momentos importantes de nossa vida em igreja, hoje em dia, é documentado

não somente por nós mesmo, mas também pelos que estão em nosso redor...

de repente, querendo ou não. permitindo ou não, estamos lá, na foto de alguém,,,


Isso “constrói” nossa vida nas redes sociais…

isso constrói hoje em dia, diante dos homens ( e não dos anjos) uma reputação...

mesmo não opcional ou de forma inocente…


Como funciona a documentação atual do pecado?



Mas sabemos que alguns, pelos revezes da vida e das situações de cada um, podem se desviar,

largar suas congregações, seus ministérios..

Muitas vezes já acostumados com a exposição nas redes,

e de maneira até mesmo inocente ou ignorante,  estarão expostos a julgamentos..

começam a fazer o que chamo de documentação de pecados…


O que dantes era alegria e regozijo..com espressões de louvor e gratidão a Deus ..

agora são palavras de angústia e revolta...

O que dantes era prazer de estar na igreja...

agora é prazer de denegrir a igreja… 

O que dantes era exposição de participação singela e serviçal nos ministérios eclesiásticos...

agora é  uma enxurrada de frases que denotam revolta,

liberação de cadeias, acusações de preconceitos,etc. 

O que dantes era comportado e adequado aos padrões ditos evangélicos…

agora é fazer questão de mostrar um comportamento contrário a esses mesmos padrões…

a intenção agora é ofender, irritar, contradizer,etc.

Compartilhado…

Tudo devidamente fotografado, legendado, e compartilhado…


Agora inicia-se um período de filho pródigo…

Já pensou se o rapaz da parábola de Jesus tivesse documentado em redes sociais suas aventura

s com os amigos e as meretrizes?

Já pensou que quando ele estava nas rodas dos festejos, se embebedando, selfies e fotos e

frases fossem publicadas? Será que não estaríamos desconfiados do final da história de restauração do mesmo?


Por isso eu escrevo este artigo…Eu fico pensando que um dia, cedo ou tarde,

a saudade dos irmãos, da casa do Pai, dos cânticos, das palavras, das orações

, das coisas mais simples e bobas, vir a  assolar o coração vazio…


Isso digo floreando a coisa..Não direi das tribulações, não direi das desilusões…das necessidades físicas

e espirituais que assolam o coração.

Quando penso nestas possibilidades, penso justamente em tudo aquilo que foi visto, comentado, julgado...

sem contar que toda essa documentação de rebeldia e pecado é um prato cheio para que o inimigo

de nossas almas, alimente o receio de voltarmos…principalmente se for uma pessoa de liderança, obreiro,

músico, diácono ou até mesmo um pastor .


Vejo como um problema que muitos não querem sentar-se calmamente nos bancos da igreja e

reatarem-se com seu compromisso com a santificação…

Mas muitas vezes não é assim que acontece...

Ávidos por voltarem para suas posições e para seus cargos que abandonaram sob frases vangloriosas

de liberdade...forçam a barra de qualquer ministério sério e cuidadoso e colocam em posição de

" preconceituosos e infames julgadores"  os que os resistem...

Tornam-se alvo de desconfiança, tornam-se presas do confinamento e da vergonha…

Concretiza-se assim a estratégia demoníaca da encrenca e da desconfiança, endossado por tudo o que

foi compartilhado nas redes sociais...

Atentar-se para estas coisas são temas da modernidade e vc que está desviado, afastado, revoltado,

magoado e saiu do convívio dos irmãos...por favor, tome cuidado...um dia o Espírito Santo fará sua

obra de convencimento do pecado, da justiça e do juízo em você...portanto ...tome cuidado com o que

expõe, fala, escreve, comenta publicamente.

Deus abençõe.


                                                                                      Pra. Priscila Tosta 

                                                                                        00:37 06/06/2021



quinta-feira, 1 de julho de 2021

 No evangelho de Mateus no capítulo 13, vemos Jesus saindo de sua casa e indo até a praia onde se assentava e começava a falar e ensinar...juntava muita gente para ouvir a Jesus...tanto que era necessário usar da estratégia de entrar num barco e a multidão ficava tomando a praia...

Jesus ensinava muitas coisas por mio de parábolas:   substantivo feminino---narrativa alegórica que transmite uma mensagem indireta, por meio de comparação ou analogia.

Nem sempre essas parábolas eram simples e fáceis de entender,  tanto que Jesus foi questionado pelos seus discípulos - "Por que lhes fala por meio de parábolas?" ou seja ..."Por que não és mais direto, mais claro,  mais simples...?" 

Ao meu ver... Jesus não era uma pessoa comum, um rabino como tantos outros, um mestre ou um professor como os que haviam em seu tempo e como existem hoje...

Ele era o Messias, o Emanuel, o cumprimento das profecias e o fim de toda a lei...Como ser direto e claro numa condição como esta, sendo que ainda não era seu tempo...o tempo de ser o Cordeiro sacrificado...

Pois se Jesus fosse claro em todo o tempo ...não passaria dos 12 anos de idade...já seria julgado e apedrejado, por ser considerado um herege...

Já entre os seus discípulos, Jesus era mais claro e mais revelador...isso foi conquistado por confiança e convivência no dia a dia...isso não é dado gratuitamente ás multidões...

Vejamos o que Jesus disse para seus díscípulos e não á multidão:

"Porque a vocês que são meus discípulos foi dado a conhecerem os MISTÉRIOS DO REINO DOS CÉUS mas a eles não lhes foi concedido isso..."

Jesus ainda disse:

"...o coração deste povo está petrificado, de má vontade escutam com seus ouvidos e fecharam seus olhos..."

Jesus disse outras coisas também que podem ser lidas nos versos 11, 12, 13, 14, 15 de Mateus capítulo 13 que são duras demais para leitores mais sensíveis...

Observando e meditando nestas coisas, nos atentamos para a necessidade de sermos mais que ouvintes em meio as multidões curiosas. Se optarmos pelo raso conhecimento de Cristo e de sua palavra, se nos entretermos mais nas coisas do mundo do que nas coisas de Deus, o mínimo que vamos obter não será suficiente...pois Jesus disse neste mesmo contexto: 

"Aquele que tem (que busca ter o conhecimento de Deus)...mais se lhe dará e terá em abundância...mas ao que quase não tem (e que não se preocupa com o conhecimento de Deus)...até o pouco que tem lhe será tirado..." Mateus 13:12 itálicos meus


Busquemos então o conhecimento de Deus, de sua palavra, do Evangelho de Salvação, que nos ainda está disponível...Jesus disse que os profetas e os justos do Antigo Testamento desejaram ver o que nós vemos, ouvir o que ouvimos ..e morreram somente com a promessa...mas nós estamos em meio ao cumprimento delas todas e estamos distraídos, entretidos, disfarçando a sede de Deus com a água do entreterimento e da alegria e prazer momentâneo.


 

Deus abenções

Pra. Priscila Tosta

e-mail: pra.priscila2017@gmail.com


terça-feira, 31 de julho de 2018

Marcos 9:42-48
E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e que fosse lançado no mar.

E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga,

Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.

E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga,

Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.

E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para ti entrares no reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno,
Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.


Tentei entender uma palavra que veio a minha mente esta manhã depois de uma pesadelo horrendo, conseqüencia de um deitar sem devida  leitura da palavra e sem uma oração, mas imersa num canseira angustiante. 
Não posso absolutamente chamar de sonho profético ou revelação...aquilo foi exatamente um dos piores pesadelos que já tive em minha vida. 
Sonhei com brigas, socos, pontapés...sonhei que um grande bicho entrava rapidamente dentro da água, asqueroso e enorme...não se podia saber onde estava a cabeça...
De repente essa horrenda criatura sai da água e agarra-se a minha perna...que agonia!
Desejando  me livrar daquele bicho, me debatia e agoniava tentando acordar...impossível...
Naquele momento de terror não havia em mim nenhum sentimento de fé, de clamor a Deus ou súplica por misericórdia, o que é muito comum em meu dia a dia. 
A sensação de desespero e total ausência de pensamentos elevados, mas a única coisa que dominava totalmente minha mente era uma forma de sair daquela situação. 
Foi horrível, estava presa naquele pesadelo...Gritava mas não era ouvida, pedia socorro mas não havia quem me ouvisse,não conseguia acordar não conseguia respirar direito e pior ...nenhuma sensação da presença de Deus em minha própria mente...

Quando finalmente consegui acordar com o coração acelerado e aliviada por ser  somente um pesadelo  lembrei-me imediatamente de uma palavra de Jesus (finalmente consegui pensar em Nele) que dizia: Lá aonde o bicho não morre...

Tive então a oportunidade de levar ao trabalho uma página da bíblia e poder ler o contexto desta impressionante expressão...Marcos 9: 42 em diante e me deparei (agora com mais nitidez ) com a quantidade de vezes que Jesus fala sobre
 o fogo que nunca se apaga - 5 vezes
o bicho que não morre - 3 vezes 
inferno - 3 vezes


Cristo falava sobre os escândalos, falava com crentes e com aqueles que desejavam a salvação, e creio que percebemos que a leitura deste texto e a repetição destas palavras, nos mostra que ele estava nos dando uma visão de algo que não era metafórico. 
O inferno é algo real, algo alcançável, algo que não pode ser escondido ou subestimado, visto que é um destino certo para aqueles que perdem a tão gloriosa oportunidade de salvação.
Não é necessário dizer mais nada, é necessário meditar sobre isso e fazer as escolhas certas.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Ganhar verdadeiramente


No capítulo 10 do evangelho de Mateus Jesus nos mostra, desmistifica, descortina a realidade espiritual para os discípulos que agora já não são mais iniciantes. Eles já estão há um certo tempo com Jesus, alguns já haviam sido discípulos de João Batista, portanto já tinham uma caminhada.  

Jesus já havia feito seu famoso sermão da montanha, e se intrometido nas questões sociais e na forte instituição judaica, na lei no templo e já fazia um pequeno alvoroço por onde passava.

Jesus nomeia seus discípulos como sal da terra e luz do mundo, dando-lhes “importância global”.

Não satisfeito com tudo isso e quase como sem querer querendo Jesus se intromete na vida sagrada e consagrada dos fariseus, um grupo forte e razoavelmente unido, respeitados entre o povo e conservado pelo império dominante: o Romano.

Jesus responde perguntas curiosas e dá base para o cristianismo: divórcio, violência, adultério, responsabilidade pessoal, prática da justiça, e muitas outras orientações e mandamentos para um viver em sociedade  que traria benefícios sociais e espirituais no dia-a-dia.

Seria um bom candidato ás urnas, inspiraria confiança e crédito, mas talvez não ganhasse um cargo no congresso por falta de verba para a propaganda eleitoral...

 

Mais pra frente o mestre nazareno, nos descortina uma realidade diferente e incômoda...Ele fala de um Reino, fala daquilo que Paulo nomeou de vida no Espírito: oração, Jejum, renúncias...coisas incomuns começam a acontecer, coisas de dar nó na cabeça de sábios estudiosos como Nicodemus: enfermos são curados, perturbados são libertos, loucos voltam a sanidade, e mortos ressucitam ... O rabino de excelentes discursos e profeta respeitado já começa a descortinar a realidade espiritual e uma multidão começa a segui-lo...por vários motivos: curas, pães multiplicados, libertações de demônios, possibilidade de revolução, enfim, havia muitos motivos para se seguir a Jesus.

Tudo isso foi acontecendo aos poucos diante dos olhos atentos dos doze mais íntimos...  porém somos muito mais abençoados pois temos todo o conhecimento necessário acerca de Jesus; tudo está descortinado aos nossos olhos, e não somente isso, temos também todos os manuscritos de seus discípulos e pessoas que viveram na mesma época que ele, e que ministrados e inspirados pela pessoa do Espírito Santo (que até hoje se encontra no nosso meio nos instruindo)  estruturaram essa realidade espiritual.

                                                            Priscila S. Tosta